Comitiva da ABC visita o Instituto de Medicina de Hangzhou

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No dia 11 de junho, a delegação da Academia Brasileira de Ciências (ABC), em visita à China a convite da Academia Chinesa de Ciências (CAS), esteve no Instituto de Medicina de Hangzhou (HIM), outra entidade ligada à CAS. Integravam o grupo a presidente da ABC, Helena Nader; o vice-presidente, Jailson Bittencourt de Andrade; o vice-presidente para a Região Norte, Adalberto Luis Val; o vice-presidente para São Paulo, Glaucius Oliva; os Acadêmicos Wanderley de Souza e Vivian Vasconcelos Costa; e o secretário-executivo de relações internacionais da ABC, Marcos Cortesão.

Inaugurado em 2019, o instituto é fruto de um acordo entre a Academia Chinesa de Ciências (CAS) e o Governo da Província de Zhejiang. Sob liderança do membro da CAS Tan Weihong, o instituto se consolidou e começou a atrair talentos locais e internacionais. Entre os principais feitos está o desenvolvimento do primeiro agente de imagem com aptâmeros de DNA – moléculas curtas capazes de se ligar a alvos específicos, similar a anticorpos – aprovado para testes clínicos e que demostrou a capacidade de identificar tumores e microlesões. Outro avanço foi a criação de um atlas proteico para células de câncer de mama, oferecendo novas oportunidades de avanço no entendimento da doença.

Durante a visita, como ocorreu nas outras instituições visitadas, a presidente da ABC fez uma breve apresentação da Academia aos parceiros chineses. O Acadêmico Adalberto Luis Val, por sua vez, fez um breve relato da visita:

“O Instituto de Medicina de Hangzhou impressiona não apenas pela sua infraestrutura impecável, mas também pela visão de futuro que orienta cada detalhe. Mais do que prédios modernos e bem cuidados, o HIM reúne equipamentos de última geração e um vasto grupo de jovens pesquisadores altamente qualificados, que operam com precisão tecnologias de ponta em áreas críticas da medicina. É inspirador ver como investimentos consistentes em ciência, tecnologia e formação de talentos podem criar ambientes verdadeiramente transformadores. Saímos com a certeza de que cooperações com instituições desse nível são estratégicas e possíveis”, descreveu.

Comitiva da ABC no Instituto de Medicina de Hangzhou
(GCOM ABC)